Bíblia, Livro dos Sábios!

29/10/2012 22:28

Na França, um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que, compenetrado lia o seu livro de ciências.
O senhor por sua vez lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do idoso e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim - disse o senhor - Mas não é um livro de crendices, é a Palavra de Deus. Estou errado? Com uma risadinha respondeu:
- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. E veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, fez o favor de mostrar a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda creem nessa história de que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem a respeito disso.
- É mesmo? - perguntou o velho cristão - E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, - respondeu o universitário - agora eu vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O ancião então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó, e deu seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito,  saiu cabisbaixo e envergonhado. 
O cartão dizia: "Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris". Isso aconteceu em 1892.

          Em toda a sua longa e difícil trajetória, a Bíblia tem, com sucesso, resistido a muitos ataques dirigidos contra ela. Proibida na época medieval, bombardeada por grande criticismo durante o século 19, e negligenciada grosseiramente no século 20 a Bíblia, todavia, continua a oferecer corretamente a humanidade uma esperança e  orientação.Como disse o autor David Ewert, “a Bíblia tem resistido, não somente as devastações do tempo, mas também aos repetidos atentados dos inimigos de Deus, para apagá‑la” ( Antigos Tabletes para as modernas traduções, pág. 16).

          Há uma mente muito superior atuando dentro das páginas, de Gênesis a Apocalipse. Não é de admirar que o apóstolo Paulo tenha lembrado aos primitivos cristãos que as Sagradas Escrituras são as “palavras de Deus” (Romanos 3:2). Elas são divinas expressões vocais.

          Quando Deus revelou o Seu desejo no Monte Sinai, ordenou a Moisés a codificar e transmitir esta Palavra ao povo (Deuteronômio 5:31; 6:1) Ser sábio é muito mais do que ter conhecimento. A grande maioria dos cristãos conhece a Bíblia Sagrada, mas somente aqueles que colocam este conhecimento em prática é que verdadeiramente são sábios. Spurgeon, o grande pregador disse: “Sabedoria é o correto uso do conhecimento. Conhecer não é ser sábio. Há muitos homens que possuem grande soma de conhecimento, e são não obstante, os maiores tolos. Saber como usar o conhecimento, isto sim é sabedoria”.

Cremos que seria de boa escolha que parássemos para pensar mais seriamente sobre nossa relação com a Bíblia, a Palavra de Deus. Particularmente, ficamos emocionados quando nos referimos à Bíblia desta maneira, ou seja, definindo-a como a Palavra de Deus, porque com isto estamos dizendo que quando abrimos a Bíblia, Deus usando das palavras ali registradas, fala conosco e revela-se a nós de uma maneira muito especial.

 

A história dos grandes homens é a história daqueles que olharam para a Bíblia com maior sinceridade e responsabilidade. Veja por exemplo o que o grande evangelista Dwight L. Moody disse: “Empunhe a Bíblia inteira: não uma parte dela. Um guerreiro não se engaja em uma batalha apenas com um pedaço de espada”. A Bíblia é uma Biblioteca que possui 66 livros, que foram escritos num período aproximado de 1400 anos, por mais ou menos 40 autores, que viveram em épocas distintas e distantes um do outro.

Thomas Watson disse“A Bíblia revela o coração ímpio do homem e o coração indulgente de Deus”.  

Cecil Richard afirmou“Dê-me uma Bíblia e uma candeia, e podem me enclausurar em um calabouço, pois serei capaz de dizer o que se está passando no mundo”. 

Muitas foram as tentativas para se destruir a Bíblia. A história fala de governantes que promoveram fogueiras nas quais seus súditos eram obrigados a queimar suas Bíblias. Todavia, esses governantes nunca apresentaram nada que fosse melhor do que a Palavra de Deus.  Não somos bibliólatras; adoramos a Deus por ter nos dado tão grande orientação. Louvemos a Ele que nos viabilizou Sua Palavra escrita, pois somente ela pode nos tornar sábios em tempos de tanta insensatez e ignorância.